terça-feira, 27 de abril de 2010

Lugares e sabores delmirenses.

Antes um aviso: Textos curtos e não concatenados. Imagens falam por si. Apenas um rápido passeio

Buscando sabores do passado não achei a cajuína Hiran. Mas achei em seu lugar o guaraná. Obviamente que não deu para matar as saudades. Mas que procurei um bocado pela cajuína procurei...


No centro da cidade, ali quase em frente ao prédio do Ginásio Vicente de Menezes, há alguns quiosques que vendem lanches. E um deles é o Márcio´s(com apóstrofo e merchadising gratuito), que serve uns sanduíches muito gostosos e que vem naqueles pães formato bola(segundo meu amigo Cleinton Feitosa é pão-sapo). Provei algo simples. Mas não pude deixar de fotografar o cardápio por algo que me chamou a atenção: será que alguém encara um Furacão? Clicar em cima da foto para ampliar. Depois se puder calcule as calorias.

Merchandising gratuito: estando na Macondo Sertaneja não deixe de dar um pulinho no Tatu a Kara. Comida simples, gostosa e barata. Antes de chegar o peixinho assado você pode tomar a sua cervejinha gelada e apreciar um delicioso caldinho de feijão. O lugar nos foi recomendado pelo amigo Marquinhos(do Posto Aldo)(secretário de turismo da cidade).




Agora é com vocês.

sábado, 24 de abril de 2010

Jovens Delmirenses(fotos do passado): Década de 70?

O que curto no nosso blog é seu lado eclético. Sua variação de temas e imagens. Mudamos de assunto num pulo. Particularmente, gosto quando recebo fotos antigas onde aparece grupo de pessoas.
Nestas fotos, podemos ficar elucubrando quem seriam estas pessoas?O que elas faziam? Eram filhos de quem? Trabalhavam? Estudavam? Moravam em qual rua? Namoravam com quem? Casaram-se? E aí o camarada faz um exercício mental e tenta colocar os neurônios para fazer este trabalho de resgate histórico das memórias urbanas delmirenses, sob a ótica de seus “cidadãos comuns e pessoas do povo delmirense”. E o mais importante: alguém é capaz de trazer notícias atualizadas de algumas destas pessoas? Por vez, isto pode ser interessante para algum amigo mais chegado e que more distante da nossa Macondo Sertaneja.
E hoje o Leonardo (filho do Absalão e sobrinho de um dos nossos sócio-colaboradores (Abrahão), nos traz uma foto que acho que seja dos anos 70, onde há um grupo de jovens. E nos faz um desafio.

Vamos ao email enviado.


Caro Cesar,

Segue uma foto que achei aqui em casa, fazem parte de inumeras fotos que meu pai (Absalão) tem guardado, vamos ver se o pessoal que comenta no blog sabe identificar quem são as pessoas, conheço alguns, caso não acertem eu deixarei meu comentario revelando cada um..assim que puder envio outras fotos...abraço..

Leonardo

Agora é com vocês.


segunda-feira, 19 de abril de 2010

Feira Delmirense: Algaravia de Cores, Sabores e Aromas.(II)

Mais um pouco da feira delmirense e seu entorno. Neste post temos também a colaboração do David Roberto que nos traz duas imagens da antiga feira, quando ainda era realizada na avenida principal da cidade. E assim, os leitores poderão fazer comparações. Será que mudou tanta coisa assim?

Agora é com vocês.

Banda de Pífanos: a feira ainda era no centro da cidade.(estas imagens são cortesia de David Roberto)
A feira acontece as sextas e sábados. Mas fiz esta imagem numa terça-feira quando o pátio da feira e ocupado por alguns poucos vendedores.
Ao contrário do movimento de milhares de pessoas no sábado, na terça-feira apenas um banquinho solitário.
Bancas vazias aguardando a sexta...
na terça-feira ainda se vê algum pouco movimento aqui ou acolá.
Vista interna do mercado num dia quase sem movimento.
Vida que segue numa carroça puxada por uma jumenta
No entorno do mercado, ao contrário do passado, atualmente é possível encontrar supermercados que nada devem aos dos maiores centros.
Uma vista féerica das bancas vazias esperando o movimento dos próximos dias.
Achei interessante este táxi ainda rodando. Alguém que entende de carro sabe qual é o modelo?
Vista interna do mercado: um box para vendas de cereais,farinha....
Pessoas de cidades próximas indo abastecer-se na Macondo Sertaneja. O transporte irregular em cima de carrocerias ainda é uma constante. Detalhe para os caçuas acima da capota.
Mototáxis a espera de clientes. Será que os antigos carrinhos de mão(comparem com a foto enviada pelo David) foram substituídos pelos bagageiros das motos? Vide cesto na garupa de uma das motos.

Ainda é possível comprar temperos e pedir para moer na hora.
Galinhas de capoeira vendidas vivas e prontas para abate.
Vai um tempero?
Bodinho descansado? Ou será que esperando alguém fazê-lo de tira-gosto(vide comentário do Abrahão no post anterior)
Raízes, temperos e verduras se misturam.
Bancas de pescados.
Aglomeração na parte interna do mercado num sábado.
Frutas no chão: Melancias.
Mais frutas: mangas-espada e bananas.

Vendendo temperos
No entorno da feira uma igreja evangélica.
Transporte para outras localidades.
Comprando panelas de barro.
Potes, panelas e outros artefatos de barro.
Artefatos de couro.
Vendedoras de frutas.
Dentro do mercado um bebedouro público. Atente para o detalhe: caneca para uso coletivo amarrada com um barbante. Em tempo: apenas posando para foto. Não arriscou beber.
Por trás do mercado: trocas e negociações. Motos e bicicletas imperam nesta parte.
Um carro-loja? redes, coxins e tapetes.
Bancas com verduras: donas de casas fazendo o abastecimento semanal.
bancas com frutas.
Uma das "ruas" com frutas.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Feira Delmirense: Algaravia de Cores, Sabores e Aromas.

Já falamos diversas vezes por aqui sobre a feira delmirense. Ainda em março de 2005, fiz o primeiro post sobre o tema. Depois o André(Rondonópolis/MT) também nos trouxe um texto, e por fim a Jailma(Campinas/SP),colaborou com algumas imagens. Tudo isto está espalhado nos blogs anteriores. Para os mais curiosos é só fazer uma rápida pesquisa.

Agora em janeiro de 2010, após uma ausência de cinco anos, revisitei a feira e por lá fiz algumas imagens, onde procuro captar algumas nuances deste espaço geográfico, humano e social da vida delmirense. Não é muito diferente de outras tantas feiras de tantas outras cidades sertanejas. Mas é a “nossa feira”.

Aproveito para fazer o resgate do primeiro texto do primeiro blog(onde os comentários foram vítimas de um bug)

SABORES DELMIRENSES
Texto originalmente postado em: 03/março/2005.

Tapioca, beiju, farinha de murici, piaba,cará, pé de moleque envolto em palhas de bananeira, bolo mal-casado,ouricuri verde, rosário de ouricuri, fuçura,flau, pão aguado,pão crioulo, umbu, cocada de raiz de umbuzeiro....

Para alguns pode soar estranhos os nomes acima. E para outros até serem palavras desconhecidas. Mas todos são sabores delmirenses. Quase tudo aí em cima se encontra na feira.

A segunda coisa que sempre faço nas raras vezes em que apareço em Delmiro Gouveia e ir à feira. A primeira é cumprimentar os parentes. Dá gosto andar pela feira. Sentir seus aromas, ouvir uma ruma de vozes com sons arrastados e ver as fisionomias vincadas pelo sol inclemente do sertão. Pegar uma provinha aqui outra ali. Experimenta seu moço dizem os feirantes oferecendo seus produtos. E você não pode recusar. É grosseria se o fizer.

Quer conhecer qualquer cidade em suas raízes mais profundas. Vá à feira. Converse com o povo. Eu costumo fazer isto. E você já fez isto alguma vez? Lembrava de todos os sabores aí de cima? E os cheiros? Suas memórias olfativas ainda os têm presentes? O que mais foi esquecido na lista acima? Deixe o seu recado. Partilhe as suas lembranças e experiências conosco.

Agora é com vocês.
Aspecto interno de uma parte da feira.
Pinhas e Cajus
Vista parcial do pátio da feira
Rosários de Ouricuri.

Os traços sertanejos deste senhor e as cores dos artefatos de couro me impressionaram bastante.

Temperos e condimentos

Vista interna do mercado: Ainda persiste o hábito de venda de carnes "verdes" sem refrigeração.


Ex-votos. Arte popular em estado bruto e de excelente qualidade. Meu filho comprou algumas peças. O problema foi esperar o vendedor. Tinha saído para "tomar um caldo de mocotó"

Uma simpática vendedora de massa de mandioca para preparo de tapiocas.

Vendedor de pés de moleque.

Vendedores de miúdos e preparos para buchadas: Nesta área por trás do mercado o cabra que é de fora e tem estômago meio fraco terá dificuldades em encarar o visual.

Por trás do mercado.Não perguntei. Mas pareceu-me ser o espaço reservado para as famosas feiras de troca-troca.
Umbús ou seriguelas?

Vassouras ou "bassouras"?

Pés de Moleque. Pense num negócio gostoso comer um bicho destes acompanhado de um café quentinho

Ouricuris Verde