sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Região Metropolitana de Delmiro Gouveia: Pariconha.

Aproveitando que o nome da cidade Pariconha veio à baila na postagem anterior, aproveito e faço um breve apanhado de textos e comentários anteriormente divulgados aqui no blog e também complemento com bastante imagens enviadas pelo Eduardo Menezes. E assim vamos dando uma sobrevida ao blog.

Vamos ao que interessa.

Em 31 de dezembro de 2008, falávamos o seguinte:


A temática do blog sempre ficou restrita a nossa Macondo sertaneja. Raramente postamos imagens que não sejam da terrinha. Mas isto não é uma regra fixa. Aliás, não há regra nenhuma. Portanto vamos abrir um pouco o leque. Mas se os leitores me permitem vamos brincar um pouco. Passaremos a considerar DG como uma metrópole e as cidades circunvizinhas orbitarão em sua área de influência. Será então referenciada pela sigla RMDG (Região Metropolitana de Delmiro Gouveia).

E entre os comentários pincei estes dois.:

Eduardo Menezes disse...

Quem elaborou o limete de Pariconha com Água Branca foi Carlos Torres, irmão de Roberto Torres, que comandavam a política de Água Branca na época. Ele poderia ter passado o limite por Maria Bode seguindo a AL-145 até encontrar o limite com Delmiro Gouveia, cortanto Maria Bode no meio, mas como tinha interesse em arrecadar o imposto referente ao posto de gasolina, desviou o limite pela BR-423.
19 de Novembro de 2008


Davi disse...

Pariconha – o nome deve-se a um fruto do Ouricurizeiro, o fruto possuía duas conhas – como eram conhecidas as polpas desses frutos. Entretanto, o nome inicial do lugarejo foi Par-de-Conha, posteriormente simplificado para Pariconha, de origem indígena cujo significado é, obviamente “duas conhas”. Ainda existem um riacho e uma serra com esse nome.






Arte de Eduardo Menezes







Todas as fotografias são de autoria de Eduardo Menezes.


Agora é com vocês.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Amigos de Delmiro Gouveia(encontro após 32 anos em Pariconha)


Os blogs e sites Amigos de Delmiro Gouveia tiveram como mote justamente os encontros de uma turma de amigos que fizeram parte de uma mesma turma do Ginásio Vicente de Menezes nos idos de 1974/77. Só posteriormente é que sites foram sendo ampliados com a inserção de outros temas ligados a nossa “Macondo Sertaneja”

Esta história com as imagens dos encontros passados podem ser vistas no endereço:
Eu tive o privilégio de participar de dois destes eventos: A festa dos 20 anos e dos 25 anos.

Agora em agosto de 2009, tive a grata surpresa de receber um email do meu amigo Cleiton Feitosa, convidando para participar de mais um destes encontros. Infelizmente não pude comparecer. Mas cobrei, também por email, o envio de imagens de quando se realizasse o evento. Obviamente Cleiton como um bom advogado não enviou até agora imagem nenhuma. Mas como o blog continua em sua missão de prolongar mesmos assuntos de forma indefinida, eis que consigo imagens inéditas do encontro no Orkut do também colega de turma Claudio Cardoso. Não podia perder uma oportunidade ímpar desta de fazer uma postagem nova. Então copiei primeiro as imagens e só depois que avisei ao Cláudio.(rs).

Vamos ao email do Cleiton e logo em seguida as imagens.


Caro César,

Estou escrevendo-lhe para comunicar que haverá um ENCONTRO DA TURMA no dia 16 deste mês de agosto de 2009. Este encontro vai ser na cidade de Pariconha na casa do colega Miguel, irmão de Moacir, pois Moacir é o atual prefeito daquela Megalópolis, e
Miguel o Gran Secretário Municipal de alguma coisa (não sei qual é, rs).

Bom... , continuando, sairá um ônibus, que a colega Ritinha de Cássia conseguiu junto à este ônibus partirá de frente da Câmara Municipal de Delmiro Gouveia, às 11:00h do dia, no domingo dia 16/08/2009, com a galera do GVM, onde iremos comer um bode que Miguel se comprometeu matar (nem que seja de raiva, rs) e teremos a bebida por conta de Miguel também.

E a Aparecida (Cida de George, vulgo Paquita) vai fazer uma feijoada para levarmos, pois achamos que irá muita gente, e um bode vai ser muito pouco, assim, estamos arrecadando uma grana dos colegas e das esposas se elas forem (os filhos é boca livre, rs. Ruim vai ser tirar dinheiro do bolso de Édson Borracha, aquele é um mão de vaca para cacete)

Por conseguinte estou na incumbência de convidá-lo, para comparecer, impreterivelmente a este encontro de fé e piedade cristã, como falava Galego do PRPC (Ponto Regional de Propagandas Comerciais) no alto-falante quando morria alguém.

Telefonei para Danúbio, ele falou das possibilidades de vir. Apesar de que ele sempre diz que vem, mas nunca aparece. Acho apenas apareceu em um encontro.

Ele foi que me deu seu e-mail para que eu pudesse enviar esta formal intimação de comparecimento coercitivo a Vossa Senhoria.

Dito isto, estamos te aguardando sob as penas da Lei da Turma do GVM, caso não venha você irá passar no corredor da morte, onde todos estarão ao lá com a camisa para dar-lhe uma surra ao passar correndo, como nos velhos tempos das aulas de Educação física promovidas pelo Sargento Alceu. E antecipadamente convido também disputar uma partida de carangueijobol juntamente com os velhos companheiros, que estarão assim distribuídos para jogar: Um time com camisa versus os sem camisas.

Espero que não deixe de comparecer, pois sua presença deixará uma grande lacuna.

Um abraço deste seu colega e amigo.

fique com Deus

CLEITON


Agora é com vocês.


Cleiton Feitosa, César"Pregão"Oliveira,Miguel(o dono do bode) e Ni Oliveira.
Francisco Noberto,Lalide Batista, Ricarti Mafra,Nel Oliveira e Zé Pereira

Edmo Cavalcanti e Patrícia Pedrão

Graça Padilha,Fatinha e Cida de George

Rosane Albuquerque e Ana Lúcia Figueiredo

Patrícia Pedrão a "eterna musa da turma"

Fatinha mostrando seu talento e ao fundo a Sandra de Eurico.

Cláudio Cardoso e sua esposa Socorro.

Creio que as imagens foram feitas com câmara de celular. Caso alguém tenha novas imagens é só remeter via email que posto por aqui.

Agora é com vocês. Será que outras turmas do GVM mantém esta tradicão? Afinal somos amigos há 35 anos, se contarmos de quando começamos a estudar juntos.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

A Querozina

Como não está chegando nenhum um “material novo” vou intercalando textos antigos. E trago hoje um originalmente postado em dezembro de 2004. Ele veio novamente à baila porque num dos comentários do post anterior (sobre fotonovelas) o Danúbio Oliveira mencionou a antiga banca de revistas da Querozina.


A QUEROZINA

Nos anos 70 na cidade de Delmiro Gouveia tinha apenas uma banca de revista. E assim mesmo era uma banca improvisada. Ficava dentro da Loja Querozina de propriedade do Sr. Adão Queiroz.

Na realidade a Querozina era uma loja de bebidas. Principalmente bebidas de fabricação própria. Eram elaboradas em grandes tachos de madeira. Isto era feito nos fundos da loja, dando ali para o beco que ficava por trás da então rua do Progresso. O cheiro de jurubeba queimada que levantava, quando ferviam aquelas misturas era insuportável. A cajuína, uma espécie de refrigerante local, era palatável.

A banca de revistas resumia-se a um mostruário com alguns exemplares. Não era uma banca sortida. Não havia tantos leitores assim na cidade. Ou os que tinham um poder aquisitivo maior, eram assinantes. As revistas geralmente chegavam com certo atraso. Já que eram trazidas de Paulo Afonso. Lembro bem que a Revista Veja chegava para os assinantes na segunda-feira. E na banca na quinta-feira. Ou seja: um atraso e tanto.

O Balconista da Querozina era um rapaz chamado Cícero. Era um cara bem legal. E costumava guardar o meu exemplar. E como eu era um cliente habitual, ele ainda deixava que eu folheasse outras revistas ali mesmo no balcão Foi neste pequeno espaço que comecei aguçar um pouco a minha juvenil curiosidade por leitura. E isto começou acho que foi comprando a antiga Revista Manchete da Editora Bloch. Eu achava o máximo àquelas fotos imensas e pouco texto. Durante uns três anos eu comprei todas as Manchetes. Quando saí de DG, minha mãe se desfez da coleção.

Hoje em dia ao passar em alguns sebos recifenses, por vezes, revejo alguns dos exemplares que um dia eu também tive. Como este aí da foto acima: Eleição do Papa João Paulo. Um curto papado de apenas trinta e três dias.

Por vezes dá uma imensa saudade destes tempos já um tanto distantes.

Agora é com vocês: E aí quais as suas primeiras leituras delmirenses? Deixe seu recado por aqui.