segunda-feira, 27 de abril de 2009

Delmiro Gouveia em Placas

A história de uma cidade também é feita através de suas placas. Elas, além de sinalizaram e informarem algo, também são formas encontradas para homenagear pessoas. As placas ainda podem anunciar alguma coisa interessante ou trazerem em seu bojo, de forma subliminar ou explicitamente descarada, algum tipo de marketing pessoal ou institucional.

E assim hoje numa dupla postagem, trazemos o material enviado pelo Marcos Lima enviando as placas das ruas delmirenses, sendo que nelas podemos tentar descobrir e falarmos um pouco sobre os homenageados, já que algumas delas trazem o nome oficial da pessoa. Lembre-se que geralmente elas eram conhecidas de outras formas. Em algumas destas placas também há um patrocinador, quase sempre uma casa comercial. Creio que isto pode também ensejar alguns comentários.

E o Leo Oliveira nos traz a placa indicativa de algo que quando efetivamente instalado poderá levar a cidade a outro patamar de desenvolvimento.

Vamos aos emails dos nossos colaboradores e em seguida e com vocês.

Caro Cesar,

Estou enviando essa foto para debatermos sobre o "desenvolvimento de Delmiro Gouveia" e algo que vai impulsionar bastante para que isso ocorra é o campus do sertão que esta sendo instalado em Delmiro no qual O Campus do Sertão realizará vestibular, já no final desse ano, para os cursos Engenharia Civil, Engenharia Produção Industrial, Pedagogia, Economia e Ciências Contábeis, além das licenciaturas em História, Geografia e Letras. As aulas já devem iniciar no primeiro semestre de 2010.

Um abração

Leo

Olá César,
Estive em Delmiro Gouveia e fiz essas imagens para você usar no blog da maneira que você achar melhor,

Abraços.

Marcos Lima















Dois dias após eu ter postado a placa eis que chega um complemento interessante enviado pelo David Roberto:


Olá, César,
o jazigo do falecido Reginaldo Souza Bandeira está localziado no Cemitério Velho.

Ele era primo de minha mãe. A foto anexa é de minha autoria.

Sds,

David

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Ruas Delmirenses: Lembranças da 13 de Maio

Dentro da linha resgate dos textos anteriormente postadostrazemos hoje um sobre a rua 13 de Maio, que foi postado originalmente em 28 de abril de 2006. Para darmos uma nova roupagem foram acrescidas novas imagens e aproveito para acrescentar mais algumas informações sobre os antigos moradores da rua. O crédito das mesmas é de: Rouse Vilar, Paulo do Cruz e do Eduardo Menezes.

LEMBRANÇAS DA RUA 13 DE MAIO.
Texto de César Tavares

Rua 13 de Maio a única da Vila Operária a ter casas dos dois lados. Caminho para o Hospital Antenor Serpa e a Subestação da CEAL. Em uma de suas esquinas o movimento social era grande. De um lado o Clube Vicente de Menezes onde convergia boa parte dos rapazes e moças para os seus famosos saraus ou bailes.



Nos intervalos das festas, no meio da madrugada bastava atravessar a rua e ir fazer uma boquinha no famoso Bar do Lula Braga: Um sanduíche de mortadela e um refrigerante. Ahh mas o sanduíche para ter um sabor especial era necessário que o Carlinhos (filho do Lula) antes de servir o cliente abrisse o pão e dava uma cheirada básica no seu conteúdo. Alguns recusavam o produto. Outros viraram o rosto. Eu estava no segundo time. Afinal a fome era grande e o bicho era gostoso, além de barato.

O Carlinhos um sujeito alto, magro e barbudo e tinha por hábito falar duas coisas: Uma chamava a todos de amiguinho. E quando algo era muito engraçado para ele tudo era uma cachorrada americana.

Algo que também marcou a Rua 13 de Maio no inicio dos anos 70 onde mais ou menos hoje em dia fica e Escola Natércia Serpa havia uma oficina/borracharia e numa árvore que tinha por lá havia um sagüi chamado Jacó geralmente ele ficava amarrado. Afinal não havia ainda nem o Ibama e nem preocupação com maus-tratos a animais, no entanto às vezes o danado do Jacó fugia e se danava a entrar nas casas da vila a procura de comida e a sua preferida era ovos.



Das pessoas que moravam por lá eu lembro de algumas: O César "Pregão" que era filho do Zé Miguel que trabalhava na camisaria durante o dia e à noite por vezes dava uma de bilheteiro no Cine Pedra. Lembro também que das colegas do Ginásio Vicente de Menezes moravam na parte alta da rua a Simone(filha do Nelson Souza) e a Santina(filha do Enoque). E dos colegas de trabalho da fábrica lembro-me de um rapaz negro, forte e um tanto alto para os padrões delmirenses: O Darivan. No final da rua numa casa que não era no estilo tradicional da Vila Operária morava o Zé Ramos, pai da Mírian que tanto já colaborou com os blogs anteriores. Desde 1972 a sua familia foi para São Paulo(SP).


Mas minhas melhores lembranças são dos trabalhos escolares em equipe. Na casa vizinha (não lembro se era exatamente a vizinha)ao bar do Lula Braga ficava o Hotel de D. Das Graças. E sua neta Rosane Albuquerque era nossa colega de turma. Então durante a noite ela nos deixava ficar estudando(conversando mais que estudando) e fazendo as tarefas. Por lá também ocorria os ensaios das famosas peças teatrais que a professora Noélia(História) nos passava como forma de obter pontos extras. Sempre era algum evento histórico que tinha que ser representado. Quem dirigia as peças era a Patrícia "Pedrão" Oliveira. Geralmente os participantes destes trabalhos eram além da Patrícia e da Rosane, eu, Edson"Borracha", Edmo Cavalcante, Danúbio e Murilo Oliveira e as citadas anteriormente Simone e Santina. Dá uma tremenda saudade falar nisto.


Agora é com vocês.

Quais suas lembranças destes limites geográficos no espaço urbano delmirense? Quais as pessoas conhecidas suas moravam por ali? Lembra de todas elas? Vizinhos e amigos? Que outros estabelecimentos fora os citados já estiveram por ali?
Encontro da Antiga Praça Vicente de Menezes com a 13 de maio. Vê-se parte da escola Natércia Serpa. Próximo desta árvore ficava amarrado o famoso macaco Jacó.
Vista em 2004.
A mesma vista nos idos de 1914.

Clube Vicente de Menezes


Lateral do Bar do Lula Braga com vista parcial do Clube Vicente de Menezes


Bar do Lula Braga(nov 2008)


Vista da"parte baixa" da rua em 2004)


Aqui se vê originalmente a rua em sua extensão total por volta de 1914. No canto esquerdo nota-se o chafariz público que então abastecia a cidade. Só havia água encanada para as casas da Vila.


Inicio dos anos 70: Ainda lembro da 13 de Maio da forma que a gravura representa(exceto as árvores)Imagem do site do Diário do Nordeste em seu Caderno de Cultura da edição de 14/04/2007)

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Reminiscências da Rua do ABC(por Paulo da Cruz)

Dentro da série "resgate e customização" (palavrinha da moda) reeditamos os textos postados nos blogs anteriores. Hoje trazemos o texto do Paulo da Cruz, agora acrescidos com imagens enviadas pelo Eduardo Menezes.

Sexta-feira, Setembro 01, 2006

Hoje o texto é longo. Mas vale a pena ler até o fim. O nosso colaborador teve um trabalho imenso em puxar tanto por sua memória fenomenal. Enfim temos um completo mapeamento histórico das origens da Rua do ABC. Do seu povo. Da sua gente. Dos seus costumes e dos acontecimentos que marcaram de forma indelével a vida de um garoto. E que hoje presta a sua homenagem a tantos nomes do passado e alguns ainda bem presentes no cotidiano da cidade de Delmiro Gouveia.(a Macondo sertaneja)


REMINISCÊNCIAS DA RUA DO ABC
Texto de Paulo da Cruz.

Não sei se esse texto vai interessar a quem não morou na Rua do ABC. Talvez não interesse nem aos que por lá residiram, cresceram e fizeram amizades de infância.

DG tem algumas ruas que eram muito conhecidas, talvez por estarem localizadas em locais estratégicos. Posso citar algumas delas e creio que hoje deve ter muito mais ruas que servem como referência. Quando residi em DG as ruas que eu ouvia falar mais os seus nomes eram: ABC (eu morava na rua continuação), Carlos Lacerda (depois mudou o nome para Castelo Branco), Delmiro Gouveia, 7 de Setembro, 13 de Maio e Freitas Cavalcante. Provavelmente, dado que eu já era adolescente, tinha alguma garota atraindo a minha atenção ou de algum amigo meu. A Rua do ABC, objeto deste texto, tinha quando eu por lá cheguei, em 1956, tinha limites já definidos.

A rua começa junto ao desvio onde o trem fazia manobra (hoje no local tem um bar de rua, quase em frente ao Banco do Brasil) e ia até uma cerca de arame farpado junto a vários pés de uma planta conhecida como labirinto. Por sinal essa planta tinha uma seiva leitosa que diziam que cegava. Talvez mais uma lenda urbana. No início da Rua do ABC ficavam a residência do Dr. Ulisses Luna e a Mercearia de Condillac (Conde). A rua quebrava, no seu lado direito, entre as casas do Seu Zeca Norberto e Zé Elias. O beco que essa quebra provocava me deixa uma dúvida quanto ao seu nome: é beco de Zé Elias/Zeca Norberto ou de Luiz Xavier. Esse beco por sinal tem muitas histórias. Não lembro que ele tivesse iluminação própria, acho que pegava os resquícios da luminosidade das ruas que se comunicavam através dele.

Por esse beco regressavam, às suas casas, as garotas que estudavam no ginásio e residiam na Rua do ABC. Eram as famosas meninas da Rua do ABC. Não sei porque, mas elas só regressavam em bando. Acho que tinham medo de alguma alma penada que já estivesse assinando o ponto antes da meia-noite. Mais adiante, agora pelo lado esquerdo, tinha o Beco de Zé Panta. Zé Panta Godoy, segundo contam, foi quem matou Maria Bonita, ou Lampião, não sei ao certo. Esse beco levava à Rua do Correio. Essa rua evidentemente tem nome. Eu não lembro. Ouvia as pessoas se referirem a ela assim.

Continuando a subir a rua chegava-se a dois becos um após a casa do Seu Agenor Norberto (depois foi o Hotel de Dona DasGraças), pelo lado direito, iniciando a Rua da Travessa, e o outro, pelo lado esquerdo, que dava para o curral ou matadouro municipal. Era matadouro mesmo. Não sei como a população conseguia consumir carne e não se contaminar, dadas as péssimas condições de higiene do local. Aliás, não existia higiene nenhuma. Só para ilustrar após o famoso curral tinha dois cercados, o de Seu Agenor e o de Jaime. O de Jaime tinha uma pequena represa onde alguns tomavam banho. Lembro que lá tinha um barro muito bom para fazer balas para usar com o estilingue (era chamada também de peteca).

Voltando a Rua do ABC. O beco ficava entre as casas de Pepeda (alguém lembra dele) e de Dona Leobina (uma senhora residente no Sinimbu que costumava alugar essa casa). Vizinha a casa de Pepeda ficava a Mercearia de Dona Rita, esposa do Seu Zé Leite, já citado aqui no blog quando foi contada a história da Botija. Essa era a parte nobre da Rua do ABC, onde moravam as pessoas de maior poder aquisitivo.

Vou tentar relembrar alguns moradores ilustres e com certeza vou cometer injustiça esquecendo alguns. Dr. Ulisses Luna, pai de Delmiro e Solange (médico, fazendeiro e ex-prefeito), Dona Maria Clementina (viúva do Cel Ulisses, o homem que deu guarida a Delmiro Gouveia quando ele chegou ao sertão das Alagoas), Seu Enoque, pai de Nelson, Elias (agente do IBGE), Maninho (proprietário do bar famoso), Mireta (irmã de Maninho), Dona Julia Santana (costureira), Seu Lino, pai de Zé de Lino (fazendeiro), Seu ... Santana (artesão do ramo de couro), Seu Antônio Nezinho, avô de Aline (comerciante), Seu Zé Panta, pai de Cilinho (ramo de transportes), Seu Antônio Exalto (comerciante), Lula Braga, pai de Carlinhos (alfaiate e proprietário de bar), Seu Joãozinho de Maroca, pai de Tôtô e vários outros colegas (ramo de transportes), Seu Agenor Norberto, pai de Kleber (funcionário destacado do fábrica), Seu Zé Leite, avô de Toinho de Cacilda (comerciante), Jaime (criador de gado de leite), Benedito Freire, pai de Gedalvo, Paulo, Rui e tantos outros (comerciante e ex-vereador), Seu Heleno, pai de Tom Mix e vários outros (dono de marcenaria), Seu Zé Alves, pai de Eraldo e Gilda (comerciante), Seu José Lima (fazendeiro - antes a casa foi de propriedade do Seu Gaudêncio Lisboa, ex-prefeito), Seu João Liberato (comerciante), Seu Davizinho, pai de Luiz (comerciante), Eurico, pai de Euriquinho e Zezinho (protético), João Enfermeiro, pai de Paulo, Zé Hilton, João Fernando e muitos outros (protético), Seu Zé Craibeiro, pai de Givaldo e Assis (comerciante), Zé Elias, pai de Paulo (barbeiro), Zé Norberto, pai de Lucy, Seu Manoel Vigário, pai de Maciel (comerciante no Pariconha, acho que um de seus filhos é o atual prefeito de lá), Seu George Lisboa, pai de Bezo, Osmar e tantos outros (funcionário da rede ferroviária) e Condillac, o Seu Conde, pai de Linda.

Essas pessoas ajudaram a fazer a história de DG, durante várias décadas, como as pessoas residentes em outras ruas também o fizeram. Elas poderiam ser nominadas por outros freqüentadores do blog e que residiram nessas ruas. Acho que é uma maneira de relembrarmos o passado. Todas essas pessoas que eu consegui citar tiveram, em algum momento, direta ou indiretamente, importância na minha vida, seja comerciando, transportando ou simplesmente me dando atenção e conversando comigo.

Até hoje eu não sei a origem do nome da rua, talvez devido ao número de professoras que lá residiram e escolas particulares que foram por lá sediadas.

Eu morei na continuação da Rua do ABC, que depois passou a ser independente da Rua da Independência (o novo nome da Rua do ABC) com o nome de Rua Pe. Anchieta, logo após o beco, vizinho a casa de Dona Leobina. Hoje o beco deu lugar a uma escola e a casa onde residiu Pepeda foi demolida e virou beco.

Na rua a criançada cresceu jogando bola, castanha de caju, bolinha de gude, pião, peteca, empinando papagaio, pegando borboletas (lembra disso Eraldo), passarinhando no mato (atrás do Cemitério, ou no cercado de Jaime) e fazendo corridas de caminhão construídos com restos de madeira obtidos na marcenaria de Seu Cícero de Duca que ficava na Rua da Travessa. O interessante em Seu Cícero, pai de uma numerosa prole, era o sistema de assovio que ele usava para chamar cada um dos seus filhos. Cada um tinha um assovio próprio.

Um fato interessante da Rua do ABC. Tôtô até já fez um comentário a respeito. Foi a primeira rua a ter televisão em DG. Um determinado dia, em uma das casas que ficavam entre a casa de Tôtô e a casa de Zé Panta chegou um novo morador. Ele era proprietário de um caminhão que fazia viagens pra São Paulo e resolveu comprar um aparelho de televisão. Comprou e instalou uma antena que devia ter mais de 15 metros de altura e direcionou para onde ele achava que era Recife. Com a tecnologia daquela época a única coisa possível de se pegar era chuvisco. A CHESF ainda não tinha instalado as torres repetidoras que depois fariam o link entre Recife e Paulo Afonso. Mesmo assim a meninada ficava na janela olhando aqueles chuviscos e imaginando ver alguma imagem. A Rua do ABC (prefiro chamá-la assim), era dividida por um canteiro onde foram plantados pés de algaroba e castanhola. Entre a casa de Dr. Ulisses e de Seu George Lisboa tinha dois ou três pés de ficus (chamávamos de figo), ainda jovens se comparados aos frondosos que ficavam em frente à Casa de Saúde. Nas noites quentes de verão ficávamos aproveitando uma brisa e até aparecia vez por outra um violão para despertar algum cantor adormecido. Ao que me consta Kleber era o único na rua que tinha um violão, além de Lula Braga é claro, porém esse era um instrumento semi-profissional, marca Del Vecchio. Carlinhos as vezes dava uma fugida com ele e aí tirávamos uma palhinha.

Agora lembrei, também morou na Rua do ABC o Seu Antonio Panta, pai de Nildo Pantaleão (acho que é tio-avô de Aline). Nildo passou um tempo em São Paulo e voltou cantor. Lembro de algumas serestas que ele e Kleber fizeram.

Enfim essas são algumas das lembranças que eu tenho. Gostaria de encontrar por aqui relatos de pessoas que residiram em outras ruas. Não precisa ser texto literário (esse não é). Apenas conversa pra ser jogada fora, do tipo: você lembra de fulano, que morou na rua tal e era pai de sicrano? Tens notícias desse povo? Sabe o que aconteceu com eles?










quarta-feira, 8 de abril de 2009

Pontos Turísticos Delmirenses: Usina de Angiquinho

Por aqui temos sempre priorizado mais o lado humano, prosaico e pitoresco da nossa Macondo Sertaneja. A história oficial do pioneiro Delmiro Gouveia e da cidade já foram objeto de centenas de livros, matérias de jornais e estudos acadêmicos. Por isto não se fala muito disto por aqui. Afinal há tantas fontes mais abalizadas e profícuas. Mas como também não há regras fixas em nosso blog, então vamos fazer um post com os materiais enviados pelos nossos colaboradores: Paurílio (Recife) e Eduardo (ponte aérea Delmiro /Maceió) e o Tiago(Aracaju)

O texto abaixo por pura preguiça e falta de originalidade foi copiado na íntegra da Wikipédia. Creio que servirá para despertar o interesse dos parcos visitantes que aqui chegam e ainda não conhecem a saga do “desbravador dos sertões” e da construção da primeira hidrelétrica do nordeste. E logo em seguida os vídeos com fotos antigas e imagens recentes da famosa e bela cachoeira de Paulo Afonso. Eu nos doze anos em que morei em Delmiro, não tive a oportunidade de ver este espetáculo da natureza.

Inaugurada em 26 de janeiro de 1913 pelo então empresário Delmiro Gouveia, 1ª hidrelétirca da Cachoeira de Paulo Afonso e a 1ª do Nordeste tinha como objetivo fornecer energia elétrica a uma grande industrial têxtil chamada de Companhia Agro Fabril Mercantil localizada na cidade de Pedra(hoje Delmiro Gouveia). Sua energia era bastante também para alimentar uma bomba d’água que abastecia a mesma cidade, distante aproximadamente 24 km da cachoeira. A Usina de Angiquinho fica a poucos quilômetros de Paulo Afonso, na Bahia.
Para construir Angiquinho, Delmiro foi à Europa adquirir o maquinário necessário, e acabou por contratar um engenheiro italiano para projetar a empreitada. Também foram contratados engenheiros e técnicos franceses para montar Usina. Conta a história que ao verem a localização da casa de máquinas da Usina(que era encravada no paredão do cânion do rio) não hesitaram em tentar recuar sendo barrados por Delmiro que o obrigaram a descer em elevador improvisado por cordas trançadas de couro, debaixo da mira de uma arma. Como a casa de máquinas da usina ficaria no paredão do cânion do São Francisco- local de difícil acesso- houve quem duvidasse do sucesso da obra.
Fonte:Wikipédia

Agora é com vocês. Lembrando que as imagens recentes são de fevereiro de 2007 e foram enviadas pelo Eduardo Menezes.





quarta-feira, 1 de abril de 2009

Recantos Delmirenses: Bar do Bode.

Olá César,

Estive em Delmigo Gouveia e fiz essas imagens do famoso Bar do Bode. É impressionante é que ele ficar de domingo a domingo nessa labuta...

Marcos
“Nada pode me fazer mal, a ser que eu permita”



O Marcos Lima nos envia hoje duas fotos de um recanto delmirense que eu ainda não conheço:Bar do Bode

Pelas imagens parece-me ser local bastante pitoresco. Sei, apenas, que um bode assado com cerveja gelada não é coisa para se enjeitar. É uma arte.

Complementando o ensejo posto também (copiado da net) uma receita de bode assado. Só não sei por que tem que ser um bicho capado?

Agora é com vocês. Exatamente onde fica este bar? Quais suas coordenadas geográficas? O dono do pedaço quem é? Seus habituées. Enfim vamos prolongar a história...


Receita de Bode Assado

Ingredientes:
1 traseiro (cerca de 3kg) de carne de bode capado

3 pitadas de pimenta-do-reino moída

1 pitada de cominho moído

óleo de milho ou soja (o quanto baste)

sal a gosto


Preparo:
Abra a carne em manta contínua com um dedo de altura. Passe sal fino nas duas superfícies da manta e leve para secar ao sol por cerca de ½ hora cada lado. Misture o óleo com a pimenta-do-reino e pincele sobre a manta. Corte-a em 10 pedaços e leve cada um à grelha, que deve estar a cerca de 30cm do braseiro. Deixe grelhar por 15 minutos de um lado e mais 8 do outro. Sirva acompanhada de aipim ou inhame cozido e farofa de manteiga de garrafa com farinha de mandioca.

Fonte: Viver Bahia