quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Usina Angiquinho (David Roberto)


Pessoal,

Olha aí que arretado! O David Roberto, um dos colaboradores do nosso blog, teve um artigo de sua autoria sobre a Usina de Angiquinho, publicado na revista Leituras de História, que está nas bancas. Para todos os aficionados pela história do pioneiro Delmiro Gouveia, é uma boa oportunidade de leitura.

Lembramos que para melhor visualização da imagem basta clicar sobre a mesma.

Aproveitamos para parabenizar o David pelo trabalho realizado.

PS: Hoje, 18 de janeiro de 2010, após a referida revista liberar a matéria na internet, fato este avisado pelo David(autor da mesma) via comentários, colocamos o link para leitura na íntegra do trabalho. Basta clicar aqui: Usina Angiquinho

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Futebol Delmirense: Craques do Passado


Aproveitando a proximidade do sorteio dos grupos para a Copa do Mundo de 2010, e considerando também que esta semana termina o campeonato nacional, 2009, aproveito o ensejo e resgato mais um texto. Sendo que fiz compilação de algumas fotos publicadas em diversas postagens. No entanto há o mesmo fio condutor: Futebol Delmirense

O texto em forma de poesia abaixo foi enviado pelo Edmo Cavalcante((Maceió)

BARBOSA X PALMEIRINHA
Texto postado originalmente em 16/06/2005

Hoje tem futebol no campo do Agro
É Barbosa e Palmeirinha que vão jogar
Hoje vai muita gente lá para torcer
Virgílio Gonçalves já anuncio no PRPC
Hoje é domingo e tem Barbosa e Palmeirinha pra variar
Dr.Luiz já está pra lá e pra cá com bandeira do Barbosa no carro
Seu Virgílio dos Correios já falou que de qualquer jeito vai ver o seu
Palmeirinha ganhar

Sacol com certeza hoje vai apostar
Bico Fino, Bado, Tonho de Eusébio, João Carlos e Gilmar
Os eternos craques vão fazer suas jogadas e o público vai aplaudir
Ouvi dizer que Adelmo vai apitar
Pelo jeito hoje o campo fica lotado
Capaz até de D.Percília invadir o gramado
Tem Barbosa e Palmeirinha hoje
Em todo sertão o clássico mais respeitado.


Atlético Delmirense em dois momentos(Rua dos Correios)
Times diversos em sua maioria com alunos do GVM.
Time dos meninos da rua Carlos Lacerda, anos 70

Palmeirinha: Inicio dos anos 70

Palmeirinha: inicio dos anos 70

Jornal Correio Delmirense(anos 60)

Time dos meninos da rua da Igreja da Matriz, 1971.

Unique- Time da Camisaria.

Time do Infante, 1980.

Para quem não viveu na Macondo Sertaneja naqueles anos é necessário uma espécie de glossário para esclarecer quem são as pessoas e lugares citados no texto poético do nosso colaborador. Vamos ao que interessa então:

O Edmo faz reminiscências ao tempo em que o futebol era uma das poucas coisas que havia para se assistir nas ensolaradas e quentes tardes de domingos delmirenses.

Palmeirinha um dos times mais antigos da cidade. Tinha este em nome em homenagem ao Palmeiras de São Paulo. E os seus uniformes eram idênticos. Hoje o bairro leva o seu nome.

Barbosa - Era o time de futebol da Rua Rui Barbosa. Seu uniforme era semelhante ao Fluminense do Rio de Janeiro. Numa referência ao Fluminense do RJ, que naquela época tinha um time espetacular, os torcedores do Barbosa só para torrar a paciência do turma do Palmeirinha dizia que o seu time era a MÁQUINA QUENTE, que era como a imprensa esportiva chamava o time carioca.

Campo do Agro: Campo pertencente à fábrica de tecidos da cidade.

Virgílio Gonçalves: Ainda vivo. Locutor do PRPC- Ponto Regional de Propagandas Comerciais. Era o serviço ainda existente de alto-falantes postados na praça principal da cidade. Coisa bem interiorana mesmo.

Dr. Luiz Torres: Já falecido. Dentista. E um dos patrocinadores e mais fanático torcedor do Barbosa. Morava em frente aos correios. E daí partia provocações e gozações para cima do

Seu Virgílio dos Correios: Este torcedor e incentivador do Palmeirinha. Mas o seu time profissional do coração era o Vasco do Rio de Janeiro. Mudou-se após alguns anos para Palmeira dos Índios(AL). Aposentou-se. E faleceu há poucos anos atrás. Nas imediações dos Correios era o local preferido para as grandes discussões futebolísticas da cidade.

Sacol: Creio que ninguém sabia qual era o seu nome verdadeiro. O apelido surgiu porque ele tinha sido funcionário de uma empresa que tinha este nome SACOL. Esta empresa participava de alguns serviços na hidroelétrica de Paulo Afonso. O Sacol era moreno extremamente magro e alto. Passava os dias a jogar bilhar. E era um apostador nato. Apostava em qualquer coisa. Vivia disto. Poderia certamente figurar como um personagem de Charles Bokowski.(para quem gosta de literatura beat sabe do que falo)

D.Percília: Era a dona do puteiro mais famoso da cidade. E vez por outra em momentos de comemoração de algum gol, ela adentrava em campo para abraçar os jogadores. Notadamente o maior craque: Bado.

Bado: Grande jogador. Tornou-se profissional já com idade adiantada. Jogou pelo ASA(Arapiraca),tinha a fama de ser um sujeito beneficiado pela natureza: Ou seja o cara era bem avantajado.(NB: esta informação nunca tive o menor interesse em comprovar.(risos). Aqui é apenas o registro histórico de um boato daqueles tempos. Ele foi o primeiro jogador delmirense a ser posteriormente contratado por um time profissional.

Bico Fino, Bado, Tonho de Eusébio, João Carlos e Gilmar eram os grandes craques da cidade.

Eu particularmente morria de amores pelo Palmeirinha. Morava vizinho a sua sede. E para meu desespero o time costumava perder as finais disputadas com o Barbosa. Hoje curto futebol apenas de forma bissexta. Somente Copa do Mundo.

E aí você lembrava disto tudo? E na sua cidade tinha algum clássico deste naipe? E será que você conheceu alguém com os dotes do Bado? E a Percília? E do Sacol você lembrava? Bem todos eles faziam parte do mundo underground delmirense. Os outros citados eram comportados pais de família.

Agora deixe o seu recado. E fica o desafio será que olhando para as fotografias acima você consegue identificar alguns dos craques? Olha que há desde times com infantes até barbados. Há alguma história sobre ele? Então conta por aqui. Socializa o conhecimento.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Um mistério delmirense.Reabertas investigações do caso: Quelônio Salvador


Enquanto não chega material novo vamos resgatar um texto anteriormente postado. Lembramos mais uma vez que os antigos blogs tiveram problemas nos seus sistemas de comentários. Então a ideia é aos poucos ir inserindo todos eles por aqui.

Um Mistério Delmirense. Reabertas investigações do caso: Operação Quelônio Salvador

Texto publicado originalmente em 22 de outubro de 2005.

Mas uma colaboração enviada pelo Edmo Cavalcante(Maceió). O texto vem numa forma que poderíamos chamar talvez de prosa poética. Muito divertido. O protagonista dos fatos narrados pelo Edmo é mais uma vez é o Chefe dos Escoteiros, que foi o nosso professor de Matemática e Português nos idos de 1975/76.

Abaixo texto na íntegra do Edmo. Em seguida faço algumas considerações.

Maceió, 17/10-2005

Prezado César.

No Blogger1 você falou de uma história curiosa de penas de galinha enterradas no quintal do chefe e do desaparecimento de galinhas naquelas vizinhanças. Confesso que me diverti com a maneira como você fez tais comentários, afinal ladrão de galinhas em não raras vezes é um bom "ladrão". Mas de qualquer forma você me incentivou a tornar pública uma operação sigilosa chamada QUELÔNIO SALVADOR.

Ela aconteceu na nossa Delmiro em 1976. Espero que o qualitativo público do Amigos Blogger aprecie.

Um abraço
Edmo Cavalcante

OPERAÇÃO QUELÔNIO SALVADOR.

Os fatos ocorridos a mim foram narrados por um grande amigo bebericando caprichadas doses de Ron Montilla. Nesse dia ele estava bastante descontraído, não vou citar seu nome, apenas por precaução, vai que ele é intimada a depor na CPI do mensalão?

O tal causo é verdadeiro e aconteceu no nosso tenro sertão. Já faz um tempão. Ele me contou que de tanto ver o nosso professor(ele mesmo, o inoxidável CHEFE DOS ESCOTEIROS), reduzido a uma dura rotina alimentar se sensibilizou e resolveu agir. De quebra queria melhorar as notas em seu boletim.

O nobre professor que morava em um cubículo acompanhado apenas por um discípulo se restringia meses a fio a se alimentar de arroz com sardinha. Quem visitava a residência oficial do nobre mestre recorda muito bem daquela cena hilária e sombria: no fundo do quintal uma verdadeira montanha de latas vazia.

Mas tudo tem o seu dia. Meu dileto amigo se dirigiu ao professor:

- Chefe, aqui para nós, o seu vizinho o padre, tem criação de jabutis!
Ao que o nobre professor de olhos arregalados perguntou:
- Criação de jabutis ou de cágados?
- De jabutis!
Respondeu meu amigão.
-Então traga quantos você puder. Não importa se jabuti ou cágado, o que eu não agüento mais é comer enlatado!

Vale lembrar que o bom mestre que exalava um indiscreto bafo de sardinha também gostava de comprar fiado e chegou a ser considerado o terror das mercearias.

O meu destemido amigo não pestanejou, naquela mesma noite adentrou o quintal do padre para realizar o que se chamou de OPERAÇÃO QUELÔNIO SALVADOR.

No dia seguinte de vida nova e ânimo renovado, lá estava o nobre mestre de forma garbosa saboreando jabuti guisado de origem duvidosa.

O amigo do qual falo ainda me contou que a OPERAÇÃO QUELÔNIO SALVADOR aconteceu outras vezes e que só foi suspensa definitivamente quando o nosso professor de forma "carinhosa" foi convidado a se retirar da cidade pelas autoridades competentes.

Pelo CPD(Código Penal Delmirense) o crime já está prescrito. Mas nas nossas memórias afetivas e por pura gréia ainda cabe investigações e pesquisa de campo. Portanto: cabe aos CSI(investigação da cena do crime) ao trabalho!

Suspeitos: Roseirinha e Dedê. Ambos moravam na Vila Operária. No entanto eles pelo que me lembro não eram alunos do mestre. Então pela narrativa do Edmo estariam excluídos? O Ricarti também me contou também uma versão desta história inclusive citando nomes. Mas não lembro qual foi.

Cenário: O chefe morava nos fundos da casa de esquina onde ficava a sede da banda de música do Mestre Elísio(rua Rio Branco) e a casa do Padre ficava na esquina da outra rua( XV de Novembro)

Mesmo sendo difícil o processo de investigação após tantos anos. Como raramente vou a DG. Fica a sugestão para que os raros leitores daqui que aparecem por lá com mais freqüência que tentem resgatar quem foi o autor material da operação. A dica que dou é colocar o assunto em tela num debate ali nas mesas do bar do Jorge Camilo. Pois o bar fica por trás do Antigo Cine Pedra e bem próximo da cena do crime. Só não peça de tira-gosto nem sardinha e nem jabuti

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Loucos Delmirenses

Pegando o gancho de comentários na postagem anterior, aproveito para fazer o resgate após cinco anos(isto mesmo pessoal o blog já tem cinco aninhos. Raridade isto em termos de blog) de um texto sobre as figuras loucas(?) que perambulavam pelas ruas da nossa Macondo Sertaneja. São apenas alguns nomes. Mas havia outros. O desafio final é resgatarmos que outras figuras um tanto tristemente folclóricas ainda permanecem no imaginário coletivo.


DE MÉDICO E LOUCO TODO MUNDO TEM UM POUCO
Texto originalmente postado em: 14 de novembro de 2004.

Toda cidade tem algumas pessoas que fogem dos padrões “normais”, algumas delas são chamadas de loucas. No entanto cada uma delas tem uma história de vida. Geralmente desconhecemos a “origem de sua loucura”.

Na nossa infância ouvimos histórias a respeito dos loucos locais, e sentimos um certo temor destas pessoas. Há muita invencionice e folclore. Nada provado obviamente. Mas a tradição permanece e passa de geração a geração.

Da minha infância delmirense lembro-me de alguns:

CHICO DO BERIMBAU: Um rapaz moreno, magro, baixo e meio curvo, e que levava para todo canto um tosco berimbau. E ficava tocando-o encostado no ouvido. Quase não falava. Mas quando a meninada de forma perversa o apelidava de Tarzan ou Bilu Tetéia, choviam pedras para todos os lados. Diziam que ele foi trazido da cidade de Pão de Açúcar, e que por lá residiam alguns parentes seus. Eu particularmente morria de medo delo.
Ele costumava fazer seu ponto na calçada da casa do Sr. José Raul, ali onde hoje é o Banco do Brasil.

BAU :Tinha este nome por apenas balbuciar. Não falava nada inteligível. Fedia muito. Não tomava banho e andava maltrapilho. Periodicamente pegavam-no e davam um banho forçado. Mas era um doido-manso. Não metia medo. O grande divertimento era quando alguém passava próximo dele e falava: Bau dá um tiro. Ele respondia bem alto pêiiii pêiiii. Praticamente era a único som que conseguia pronunciar.
Ele geralmente ficava ali na Rua dos Correios, pelas proximidades da venda do Sr. Antonio Perna Santa.

AMÉRICO CARVOEIRO : Um senhor alto e barbudo. Suas roupas eram negras da fuligem do carvão que vendia. Fedia muito. Sua característica marcante era que ele tinha um excelente vocabulário. Falava muito bem. E não sei a veracidade. Mas ouvi muitas vezes minha mãe falar, que ele foi estudante de medicina. E que a sua loucura foi proveniente de uma desilusão amorosa! A sua figura metia medo na meninada. Ninguém mexia com ele. E quando passava pelas ruas, geralmente havia um certo temor da meninada.

SIVINHA :Era filho do Sr. Aristides Preto, morava naquelas casas que ficam por trás do prédio da atual prefeitura. Naqueles tempos, ali era um terreno baldio, e havia algumas algarobas. O Sivinha passava os dias consertando um carro de madeira. Ele era um sujeito forte e corpulento. Tinha o raciocínio de um criança de uns 5 anos de idade. E o seu sonho era tornar-se um caminhoneiro. Sempre falava que iria comprar um caminhão para viajar para S.Paulo. Seu apelido era Mussolino. E quando provocado além de falar um monte de palavrões, jogava pedras também.

MARIINHA: era filha do Zezinho Barbeiro, e morava quase em frente a minha casa, na Rua Augusta. Talvez não fosse louca, e sim apenas não tinha controle sobre a bebida. Pois quando isto acontecia, ela andava pelas ruas cantando em voz alta e levantando as roupas. A meninada se divertia com isto. Diziam que ela era uma pessoa que levava uma vida normal. E que havia ficado assim, após o rompimento de um noivado. Casamento já marcado e tudo. Estranho isto. A história dela era um pouco parecida com a do Américo Carvoeiro. Talvez os tempos realmente fossem outros. As pessoas perdiam o juízo por amor. Fato raro hoje em dia.

Estes eram alguns dos loucos que povoam as minhas lembranças delmirenses.Outros surgiram depois.

A Rouse Vilar, uma amiga do Orkut, conta por lá que na sua infância ela morria de medo de uma senhora chamada ISAURA, que andava pela rua do ABC, diziam que ela virava lobisomem. Portanto a Rouse se pelava de medo, quando a via.

O Monteiro Mafra, meu primo, lembrou ainda no primeiro site SOCORRO DOIDA, uma mulher que andava pelas bandas da Vila Operária, e que uma certa vez, matou um uburu e o cozinhou. Diz ele que foi um fedor infernal.

E aí será que há novos loucos na cidade? Conte uma história para gente.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Lembranças Delmirenses: Iremar de Paula.

Drª Amélia, Ezequiel e Lenilda(colação de Grau no GVM)
Iracema na Rua do Desvio em outubro de 1973

O famoso João Costela e família.



O nosso blog tem oportunizado o reencontro via net de pessoas com as quais o contato há muito havia se perdido. E por estes dias tivemos a grata surpresa da visita com comentários do Iremar de Paula.

Fomos vizinhos de parede colada nos idos de 1970/72, na Rua da Matriz(aquela ao lado da igreja nova). Então eu ainda na casa dos meus avôs Augusto e Carlota, quando a família do Sr. Gabriel e D.Teté vindos de Caruaru(PE) chegaram na Macondo Sertaneja. Era uma família bastante numerosa: João, Iracema, Iremar, Ezequiel, Vavá, Acidália, Vânia, Erivan...
Durante algum tempo o seu Gabriel manteve um fabrico de pirulitos. Lembro-me ainda das pequenas formas de aço divididas em duas partes com uma pequena abertura para inserção do palito. Minha memória olfativa também consegue lembrar-se do cheiro adocicado que predominava quando o tacho estava no fogo com os ingredientes secretos (água, açúcar e acho que limão...)
O Iremar atualmente mora em Angra do Reis(RJ), onde trabalha como professor para crianças surdas e também é ligado as artes cênicas atuando como ator, e também é blogueiro. http://fiofofeliz.blogspot.com/

E hoje ele nos traz algumas fotografias dos tempos delmirenses e ainda acrescenta uma de um de seus/nossos antigos vizinhos: O João Costela.

Vamos ao texto enviado pelo Iremar.


Caríssimo,

Ezequiel, acompanhado por Lenilda, está recebendo o diploma. A professora é a Dra. Amélia, esposa do Dr. Petrúcio. Durante a festa, Ezequiel exagerou na bebida, entrou em coma e a professora necessitou chamar o Dr. Petrúcio para atendê-lo. Aliás, o Dr. Petrúcio foi meu professor de Programa de Saúde.
Lembro-me de uma aluna, acho que seu nome era Gorete, que faltara a aula e, na aula seguinte o Dr. Petrúcio aplicou uma prova oral. Gorete havia faltado a aula, mas estudara.
Quando o Dr. Petrúcio perguntou-lhe qual era a fórmula da água, ela respondeu de pronto: H20!! (agá dois zero) Foi aquela gozação. Mas o Dr. Petrúcio, inteligentemente, considerou a resposta como certa.
Você se lembra da professora Noélia, de História? Ela confiscou um gibi que eu estava lendo durante sua aula. Esquálidus - acho que era um lançamento da Disney. Confiscou e não me devolveu. O gibi, como a maioria do que eu lia, era emprestado. O garoto que me emprestou era filho do dono de um restaurante, localizado próximo do GVM. Infelizmente, não me recordo do nome dele. O livro custava, em moeda da época, duas entradas e meia no Cine Real. Felizmente, o garoto tranquilizou-me, dizendo que eu não precisava pagar. Eu não teria como.
Durante muito tempo, a professora Noélia desfrutou da minha “simpatia”.

Você decide como e quando postar, meu caro.

Um abraço.

Iremar de Paula.



Agora pessoal é com vocês.

domingo, 1 de novembro de 2009

Grandes Figuras Delmirenses: Zé Mulher (II Parte)



Complementando o texto anteriormente postado trazemos hoje material enviado pelo José Reginaldo conforme prometido nos comentários

Vamos ao que interessa.

Caro César,

Segue envio como comunicado anteriormente as imagens do inesquecível Zé Mulher, figura notável na sociedade delmirense.

Uma curiosidade dessa pessoa que tinha como oficio a arte da costura, é que mesmo o seu nome ser de fantasia onde na verdade se assinava José Manoel dos Santos, tinha em sua casa uma máquina de costura da marca LEONAM, o que coincidência ou não, é o seu nome de guerra ao contrário. Bem bacana não!

As fotos foram tiradas por mim mesmo ainda nos idos fins dos anos 1980 em sua casa, isso já no bairro Eldorado onde tinha se mudado da Rua Freitas Cavalcante fazia algum tempo.

Abraços.


Luis Reginaldo Silva

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Grandes Figuras Delmirenses: Zé Mulher e Nenén de Brasileiro.

Os nomes de Zé Mulher e Neném de Brasileiro são por demais conhecidos na nossa Macondo Sertaneja. E estas lembranças foram avivadas quando me deparo com a seguinte matéria no site Coisas de Maceió:

4ª edição da parada da diversidade sexual do alto sertão - Delmiro Gouveia em 19/10/2009
A cidade de Delmiro Gouveia, conhecida nacionalmente pelo empreendedorismo de seu fundador, realiza no próximo dia 08 de novembro a partir das 14 horas na praça de eventos, a 4ª edição da Parada da Diversidade Sexual do Alto Sertão Alagoano. Com o tema Ser Cidadão é Ter Seus Direitos
O evento conta com o apoio da Prefeitura Municipal, Câmara de Vereadores, Ministério da saúde UNESCO, Fundação Delmiro Gouveia, Secretária da Mulher, Cidadania e direitos humanos, Rede Nordeste de Grupos LGBT.


Aproveito a oportunidade para resgatar mais dois textos postados nos primeiros blogs da série Amigos de Delmiro Gouveia.

Lembramos mais uma vez que os antigos blogs tiveram um bug nos seus sistemas de comentários que o provedor Globo não conseguiu resolver. E assim não aparecem mais na tela tudo aquilo que os leitores traziam de informações e que movimentavam o espaço. Os antigos comentários são visíveis apenas no gerenciador ao qual apenas eu tenho acesso. Os comentários ficam armazenados. Mas não fica o nome de quem o fez.

Mas vamos ao que interessa:



Um Certo Zé
Postado originalmente em 04 de novembro de 2004
Zé Mulher fantasiado de noiva e segurando o estandarte do Bloco do Pompeu. O bloco fez uma homenagem ao mesmo no inicio dos anos 80. O Zé veio a falecer pouco depois.


Falar sobre pessoas que obtiveram destaque no cenário social delmirense é fácil. Há muita gente talentosa. E certamente isto será falado por aqui no momento oportuno.

No entanto toda cidade tem seu lado underground. E seus personagens meio que execrados pelo senso comum mais conservador. No entanto estas pessoas fazem parte do acervo de recordações. E não acho justo esquecê-las.

E com a cidade de Delmiro Gouveia, não é diferente. Por isto este post é dedicado a uma dessas pessoas: Zé Mulher.

Zé Mulher era uma pessoa corajosa. Corajosa mesma. Porque alguém há 30 anos atrás em pleno sertão das Alagoas se assumir homossexual era um ato de ousadia e desafio. Pura coragem. Coisa para macho nenhum botar defeito.

Era um sujeito magro, moreno e meio calvo. Não tinha ares e nem jeito feminino. Carregava sim nos trejeitos e num andar meio rebolado e um tanto forçado. Lembro dele andando pelas ruas com passos rápidos, sorrindo e acenando para todos. Sempre havia alguém metido a engraçadinho a soltar um gracejo para ele. Mas ele respondia numa boa. E até gostava que mexessem com ele. Fazia parte do jogo de cena.

Costumava usar umas calças compridas desta bem justa no corpo, blusa em cores berrantes e com a barriga de fora e calçava uns tamancos. Ou seja, era algo caricato aos nossos olhos provincianos. Mas os leitores hão de concordar. Alguém se vestir assim naqueles tempos era negócio para cabra muito macho não?

Não sei em que ele trabalhava. Parece-me que costurava. E também que era um filho muito dedicado e cuidava bem de sua mãe. Também não sei em que rua morava. Talvez para os lados da Freitas Cavalcante.

Bem os anos passaram. E na última visita que fiz à cidade perguntei por ele. Disseram-me que havia morrido. Não perguntei de que.

Meu primo Tadeu Mafra, fundador do Bloco do Pompeu, grupo onde homens, cabras-machos mesmos saem vestidos de mulher pelas ruas delmirenses, contou-me que nos últimos anos de vida do Zé-Mulher sempre o convidava para ser destaque do bloco. Uma justa homenagem.

E foi o meu primo quem me cedeu a foto onde podemos ver este personagem delmirense. Pena que na fotografia vê-se o Zé já um tanto cansado e abatido. No entanto nas minhas lembranças delmirenses ele sempre será recordado pela sua forma esfuziante de ser.



Uma Lenda Viva em Delmiro Gouveia: Nenén de Brasileiro
Postado originalmente em 28 de setembro de 2005



No blog anterior há um post sobre o famoso Zé Mulher(falecido). Nada mais justo também fazermos uma homenagem ao não menos famoso Neném de Brasileiro. Afinal se assumir gay no final dos anos 60 e início dos 70 numa cidade nos confins do sertão nordestino é o cabra ser muito macho. É uma coragem e tanto desafiar os preconceitos. Afinal mesmo hoje passados tantos anos ainda impera em alguns círculos mais conservadores um certo ranço de preconceito.

Não sei se era impressão minha ou havia mesmo uma certa rivalidade entre o Neném e o Zé Mulher. Ambos fisicamente eram bastante diferentes. O Neném lembrava um pouco (ao meu ver) o Ronnie Von dos tempos da jovem guarda: cabelos negros e longos. E também tinha um certo ar feminino.

Aqui agora peço a colaboração dos leitores sobre os dados complementares sobre o nosso homenageado. Sei apenas que ele era filho do Sr. Brasileiro(vigilante do açude) e que morava para os lados da Pedra Velha.

As fotos deste post foram tiradas por mim no Bar Candeeiro em junho de 2002. Estávamos reunidos com parte da turma do GVM/1977 quando de repente entra o Neném. Um pouco mais velho, mas com a mesma esfuziante alegria de sempre. Pedi autorização e fiz o registro para a posteridade.

E aí o que você tem para contar sobre ele? Deixe o seu recado.

PS: aparecem nas fotos o famoso futebolista Tonho de Eusébio e o Cleninho(filho de Clênio Sandes) e a segunda foto a moça em pé é Núbia irmã do Rita e do famoso João Cambão.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Pragas Delmirenses: Potós e afins


O post de hoje é proposto pelo Marcos Lima. Eu apenas complemento com mais duas imagens e um texto devidamente copiado do Wikipédia (vai que algum dos leitores não seja da Macondo Sertaneja e não entenda de que falamos).

Olá César,
Fiz essas duas imagens de Delmiro, uma aparece bem visível a serra de Água Branca.

Não sei se você já teve oportunidade de comentar no seu blog sobre as "pragas" de nossa Macondo, atualmente ela está infestada por GRILOS E POTÓS.

Forte Abraço

--
Marcos Lima

"Nada pode me fazer mal, a não ser que eu permita"



POTÓ
...“Inseto é muito conhecido nas regiões Norte e Nordeste do Brasil onde é temido pois dentro dos seus fluidos existe uma substância - a pederina, que em contato com a pele do homem provoca necrose cutânea. O grande problema é que quando o inseto pousa sobre a pele da pessoa, esta inadvertidamente bate sobre o inseto contra pele, no intuito de matá-lo, justamente o bastante para a liberação da substância pederina, ocasionando assim as lesões de inflamação, formação de bolhas e feridas abertas, geralmente em áreas expostas do corpo, tais como braços, ante-braços, face e pescoço.
O potó é um inseto de hábito noturno por isso a ocorrência de sua queimadura acontece geralmente quando a vítima está dormindo. É no pescoço o local de maior incidência de lesões pelo fato do inseto possuir pequenas asas posteriores, fazendo vôos pequenos. Na face, pode provocar prejuízo maior se próximo aos olhos...”
Fonte: Wikipédia




As minhas lembranças dos tais potós foi uma tremenda queimadura que tive nas costas ao vestir uma camisa e não notar que havia uma peste destas passeando no lado interno da mesma.

Além dos potós havia um outro bichinho mais inofensivo mas não menos incomodo: Lacerdinhas. Quem não lembra deles caindo aos montes em cima das pessoas que ousavam passar por baixo das árvores que ficavam em frente ao Cine Pedra. E não sei porque mas roupas em tons amarelos exerciam um fascínio sobre eles.

Voltando aos potós: Será que o palavra “potocas” (que suponho que seja a fêmea da espécie) derivou a expressão “conversar potocas” para assuntos de menor importância?

Agora é com vocês.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Caras Brancas e Caras Pretas(Origens?)

Lembro-me que naqueles tempos a política na nossa Macondo Sertaneja, era divida entre dois blocos distintos: os Caras Brancas e os Caras Pretas. Quando cheguei por lá em 1969, com apenas sete anos de idade, era assim que os grupos adversários eram conhecidos. Ora, já era tempo do bipartidarismo (ARENA e MDB) imposto pela ditadura. No entanto, a criação da cidade data de 1954, portanto, foi anterior à malfadada “gloriosa revolução de 64 (Golpe Militar mesmo)”, portanto não eram tempos de apenas dois blocos distintos.

Talvez já nos primórdios da cidade, mesmo havendo os então fortes partidos (UDN, PTB e PSD), os adversários se chamassem de Caras brancas e Pretas e isto passou para geração seguinte. Isto é mera especulação minha. E aí, apelo para os universitários (Paurílio, David, Eduardo, Abrahão, Paulo....entre tantos outros).

Mas vamos ao que interessa: Hoje posto algumas cópias documentais enviadas pelo Eduardo Menezes. E aí temos: a posse de Alfredizio Menezes (primeiro prefeito nomeado), a renúncia de Dr. Antenor Serpa (primeiro prefeito eleito) e a nomeação de José Bandeira.

Não sei o que houve na época para o Dr. Antenor renunciar. Creio que deve ter sido algum arranjo político para abrir caminho para a ascensão do Bandeira.

Agora é com vocês.





Posse de Alfredísio

Renúncia de Dr. Antenor Serpa





Posse de Dr. José Bandeira

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Dr.Ulisses Luna(homenagem no ano do centenário de nascimento)


Hoje teremos um post duplo entrelaçando o material enviado pelo nosso colaborador Paurílio Barbosa(do Recife) e um texto postado originalmente em 28 de dezembro de 2004 no primeiro blog da série Amigos de Delmiro Gouveia. O tema é o saudoso Dr. Ulisses Luna.

César,

Se vivo fosse, há três meses Dr Ulisses teria completado cem anos. Será que esse fato foi destacado em Delmiro Gouveia? Como não houve nenhum comentário no blog, é possível que a data tenha passado em branco. Bem que ele merecia homenagens, principalmente porque levou toda a sua vida ali na nossa terra, chegando a ser prefeito e, como já li em vários comentários, exercendo o mandato com muita honestidade. A foto que remeto foi tirada de uma revista, trazendo a transcrição da certidão de batismo do "inocente" Ulisses. Muitos dos que frequentam nosso blog passaram pelas mãos daquele médico. Portanto podemos dizer que prestamos a nossa homenagem àquela grande figura cuja vida e atos ficaram gravados na história da nossa terra.

Paurilio Barbosa


Abaixo texto de César Tavares publicado originalmente em 28 de dezembro de 2004

Dr. Ulisses Luna

Sempre tive a maior admiração por quem exerce o ofício da Medicina em cidades do interior. Ora está ali num consultório apenas o médico ouvindo atentamente o paciente.

E com isto ele tenta colher as variáveis do caso em questão e dar o seu diagnóstico. Não há como pedir a bateria de exames tão comumente solicitados pelos seus colegas de profissão dos grandes centros urbanos. E mesmo que pedisse que o paciente providenciasse isto, na maioria das vezes, ele o paciente, não dispõe de recursos financeiros para tanto. Então o doutor tem que ser preciso. Não pode errar. E tem que ser rápido e certeiro.

O post de hoje é para lembrar do Dr. Ulisses Luna. Um dos pioneiros no exercício da profissão em Delmiro Gouveia.

O Dr. Ulisses era reconhecido pela sua competência técnica. Inteligência aguda e senso crítico. No entanto era um tanto folclórico o seu comportamento passional. Seu jeitão irascível e tolerância zero com supostas asneiras proferidas pelos seus tantos pacientes. Ele não levava em conta, muitas das vezes, que o paciente poderia ser alguém meio matuto ou leigo.

Afinal quem nunca levou uma bronca dele? Quem não sabia do seu zelo quase neurótico pela preservação dos hábitos de higiene?

No seu consultório e residência ali no inicio da rua do ABC, em frente a sorveteria do Seu Conde, era famosa a cadeira do paciente. Ele com um tremendo medo que os pacientes ao falarem de seus males aspergirem perdigotos em sua direção, mandou chumbar lateralmente a cadeira do paciente a sua mesa. Nada de falar na direção dele. E se o paciente tentasse se virar levava um tremendo esporro na hora.

Outro fato curioso também era o seu carro. Um jipão.branco. Quando ele oferecia carona ninguém queria. As pessoas gentilmente agradeciam, mas dispensavam à carona. Também o coitado que aceitasse tinha que andar dentro do carro todo ereto. Não podia de forma alguma segurar na barra de proteção. Por que se o fizesse levava um grito no mesmo instante. O Dr. Ulisses assim como o Howard Hughes(um milionário americano famoso) morria de medo de contaminação por bactérias,vírus e bichinhos de natureza correlata.

Mas como alguém iria se conter ereto num automóvel sacolejando em ruas calçadas com paralelepípedos? Mais um dos insondáveis mistérios delmirenses.

Dr. Ulisses participando de festividade de conclusão de turma do GVM

O Dr. Ulisses era casado com a minha prima Leni. E algo engraçado eu ouvi em junho de 2002, quando em visita à cidade. Leni disse-me: “Lá em casa só entrou um refrigerante depois que o Ulisses faleceu”. Ele não admitia de jeito nenhum o consumo de coca-cola, fanta...Tudo isto para ele era puro veneno” Bem por aí se tira o radicalismo saudável do saudoso Doutor. Mas no fundo ele tinha razão. Ou não?

Particularmente sou devedor de grandes favores ao Dr. Ulisses. Ele cuidou da saúde dos meus familiares e até da minha quando criança. Afinal médico no interior naqueles tempos era pau para toda obra. Tinha que saber de tudo mesmo: Desde pediatria, passando por ginecologia, infectologia, cardiologia e todas as logias possíveis e imagináveis. Enfim ele seguia o juramento de Hipócrates ao pé da letra. E ao menos nos casos da minha família as suas indicações terapêuticas foram eficazes.

E achei mais do que justo a homenagem feita pela cidade, ao colocarem o seu nome num dos postos de saúde. E é sempre bom lembrar que a cidade de Delmiro Gouveia só existe porque foi graças ao pai do Doutor. O Coronel Ulisses Luna que no início do século XX acolheu o então fugitivo Delmiro Augusto da Cruz Gouveia nas suas terras e deu total apoio aos empreendimentos do pioneiro. Bem isto é história real e pode ser lida em qualquer bom livro do gênero e não nestes rascunhos e arremedo de blog.

E aí você lembra de alguma história do Dr. Ulisses? Ele também cuidou da sua saúde? Ou de alguém da sua família? Você alguma vez provocou a sua ira? Ou o viu iracundo? Lembra-se de algum fato interessante ocorrido com alguém conhecido? Conte aqui. Partilhe a sua lembrança conosco.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Delmiro Gouveia: Nasce uma cidade.

O blog de vez em quando dá os ares de sua graça na história oficial da cidade. Ainda em agosto de 2008, foi publicado o material enviado pelo nosso colaborador Paurilio, que nos trazia a cópia do Diário Oficial com a “certidão de nascimento da cidade”(clique aqui). E eis que agora o Eduardo Menezes nos remete cópias das atas manuscritas deste evento.

O que achei interessante foi ampliar a fotografia e ficar tentando identificar o nome de todas as pessoas que participaram desta solenidade. E fiquei bastante orgulhoso em saber que o meu tio Adonias Mafra esteve presente em tal cerimônia. Há dezenas de nomes. Conheci algumas das pessoas que deixaram suas assinaturas em tal documento.

Vamos ao que interessa e para movimentar o blog que tal um desafio? : Será que os leitores conseguem lembrar-se de todas as pessoas que assinaram tal documento? Então que tal falar um pouco sobre elas?
PS: Lembramos que para ampliar as imagens basta clicar em cima das mesmas.



sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Região Metropolitana de Delmiro Gouveia: Pariconha.

Aproveitando que o nome da cidade Pariconha veio à baila na postagem anterior, aproveito e faço um breve apanhado de textos e comentários anteriormente divulgados aqui no blog e também complemento com bastante imagens enviadas pelo Eduardo Menezes. E assim vamos dando uma sobrevida ao blog.

Vamos ao que interessa.

Em 31 de dezembro de 2008, falávamos o seguinte:


A temática do blog sempre ficou restrita a nossa Macondo sertaneja. Raramente postamos imagens que não sejam da terrinha. Mas isto não é uma regra fixa. Aliás, não há regra nenhuma. Portanto vamos abrir um pouco o leque. Mas se os leitores me permitem vamos brincar um pouco. Passaremos a considerar DG como uma metrópole e as cidades circunvizinhas orbitarão em sua área de influência. Será então referenciada pela sigla RMDG (Região Metropolitana de Delmiro Gouveia).

E entre os comentários pincei estes dois.:

Eduardo Menezes disse...

Quem elaborou o limete de Pariconha com Água Branca foi Carlos Torres, irmão de Roberto Torres, que comandavam a política de Água Branca na época. Ele poderia ter passado o limite por Maria Bode seguindo a AL-145 até encontrar o limite com Delmiro Gouveia, cortanto Maria Bode no meio, mas como tinha interesse em arrecadar o imposto referente ao posto de gasolina, desviou o limite pela BR-423.
19 de Novembro de 2008


Davi disse...

Pariconha – o nome deve-se a um fruto do Ouricurizeiro, o fruto possuía duas conhas – como eram conhecidas as polpas desses frutos. Entretanto, o nome inicial do lugarejo foi Par-de-Conha, posteriormente simplificado para Pariconha, de origem indígena cujo significado é, obviamente “duas conhas”. Ainda existem um riacho e uma serra com esse nome.






Arte de Eduardo Menezes







Todas as fotografias são de autoria de Eduardo Menezes.


Agora é com vocês.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Amigos de Delmiro Gouveia(encontro após 32 anos em Pariconha)


Os blogs e sites Amigos de Delmiro Gouveia tiveram como mote justamente os encontros de uma turma de amigos que fizeram parte de uma mesma turma do Ginásio Vicente de Menezes nos idos de 1974/77. Só posteriormente é que sites foram sendo ampliados com a inserção de outros temas ligados a nossa “Macondo Sertaneja”

Esta história com as imagens dos encontros passados podem ser vistas no endereço:
Eu tive o privilégio de participar de dois destes eventos: A festa dos 20 anos e dos 25 anos.

Agora em agosto de 2009, tive a grata surpresa de receber um email do meu amigo Cleiton Feitosa, convidando para participar de mais um destes encontros. Infelizmente não pude comparecer. Mas cobrei, também por email, o envio de imagens de quando se realizasse o evento. Obviamente Cleiton como um bom advogado não enviou até agora imagem nenhuma. Mas como o blog continua em sua missão de prolongar mesmos assuntos de forma indefinida, eis que consigo imagens inéditas do encontro no Orkut do também colega de turma Claudio Cardoso. Não podia perder uma oportunidade ímpar desta de fazer uma postagem nova. Então copiei primeiro as imagens e só depois que avisei ao Cláudio.(rs).

Vamos ao email do Cleiton e logo em seguida as imagens.


Caro César,

Estou escrevendo-lhe para comunicar que haverá um ENCONTRO DA TURMA no dia 16 deste mês de agosto de 2009. Este encontro vai ser na cidade de Pariconha na casa do colega Miguel, irmão de Moacir, pois Moacir é o atual prefeito daquela Megalópolis, e
Miguel o Gran Secretário Municipal de alguma coisa (não sei qual é, rs).

Bom... , continuando, sairá um ônibus, que a colega Ritinha de Cássia conseguiu junto à este ônibus partirá de frente da Câmara Municipal de Delmiro Gouveia, às 11:00h do dia, no domingo dia 16/08/2009, com a galera do GVM, onde iremos comer um bode que Miguel se comprometeu matar (nem que seja de raiva, rs) e teremos a bebida por conta de Miguel também.

E a Aparecida (Cida de George, vulgo Paquita) vai fazer uma feijoada para levarmos, pois achamos que irá muita gente, e um bode vai ser muito pouco, assim, estamos arrecadando uma grana dos colegas e das esposas se elas forem (os filhos é boca livre, rs. Ruim vai ser tirar dinheiro do bolso de Édson Borracha, aquele é um mão de vaca para cacete)

Por conseguinte estou na incumbência de convidá-lo, para comparecer, impreterivelmente a este encontro de fé e piedade cristã, como falava Galego do PRPC (Ponto Regional de Propagandas Comerciais) no alto-falante quando morria alguém.

Telefonei para Danúbio, ele falou das possibilidades de vir. Apesar de que ele sempre diz que vem, mas nunca aparece. Acho apenas apareceu em um encontro.

Ele foi que me deu seu e-mail para que eu pudesse enviar esta formal intimação de comparecimento coercitivo a Vossa Senhoria.

Dito isto, estamos te aguardando sob as penas da Lei da Turma do GVM, caso não venha você irá passar no corredor da morte, onde todos estarão ao lá com a camisa para dar-lhe uma surra ao passar correndo, como nos velhos tempos das aulas de Educação física promovidas pelo Sargento Alceu. E antecipadamente convido também disputar uma partida de carangueijobol juntamente com os velhos companheiros, que estarão assim distribuídos para jogar: Um time com camisa versus os sem camisas.

Espero que não deixe de comparecer, pois sua presença deixará uma grande lacuna.

Um abraço deste seu colega e amigo.

fique com Deus

CLEITON


Agora é com vocês.


Cleiton Feitosa, César"Pregão"Oliveira,Miguel(o dono do bode) e Ni Oliveira.
Francisco Noberto,Lalide Batista, Ricarti Mafra,Nel Oliveira e Zé Pereira

Edmo Cavalcanti e Patrícia Pedrão

Graça Padilha,Fatinha e Cida de George

Rosane Albuquerque e Ana Lúcia Figueiredo

Patrícia Pedrão a "eterna musa da turma"

Fatinha mostrando seu talento e ao fundo a Sandra de Eurico.

Cláudio Cardoso e sua esposa Socorro.

Creio que as imagens foram feitas com câmara de celular. Caso alguém tenha novas imagens é só remeter via email que posto por aqui.

Agora é com vocês. Será que outras turmas do GVM mantém esta tradicão? Afinal somos amigos há 35 anos, se contarmos de quando começamos a estudar juntos.