terça-feira, 26 de agosto de 2008

Ruas Delmirenses: do Progresso a Castelo Branco



O nosso blog anda mais uma vez caindo pelas tabelas. Poucas colaborações. Raros comentários. E quase nenhum leitor novo. O Clubinho está já fechando as portas por falta de movimento. E para dar um alentozinho estou postando duas imagens da antiga rua do Progresso que hoje é a principal avenida da nossa Macondo.

Um exercício interessante seria fazer uma análise comparativa com a imagem enviada pelo nosso colaborador Ivã Balbino e postada no dia 28 de junho de 2008.

Será que houve tantas mudanças assim?

Agora é com vocês.


segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Delmiro Gouveia: Certidão de Nascimento de Macondo

César,

Há alguns dias fizemos comentários sobre a emancipação da nossa cidade e fiquei de mandar cópia da parte do Diário Oficial de Alagoas sobre o assunto.

(...)

O município com o nome de Delmiro Gouveia e desmembrado de Água Branca foi criado em 16 de junho de 1952, por força da Lei nº 1628 que elevou a vila a categoria de cidade. Mas a instalação da cidade só teve lugar em 14 de fevereiro de 1954, dia da sua emancipação.

O nosso colaborador Paurílio nos remeteu o texto acima e também cópia de um documento importante: a “Certidão de Nascimento” da nossa Macondo. Pegando o gancho do tema e fazendo uma analogia meia-boca e esperando que seja continuada no mesmo tom pelos leitores/colaboradores.

Cheguei em Delmiro Gouveia em junho de 1969. Guardadas as devidas proporções, será que poderíamos dizer que a cidade, nascida em 1952, seria então uma adolescente feinha e desengonçada? Ao sair, em março de 1981 (sair fisicamente, já que a cidade permanece dentro da gente), ela já era uma mocinha até jeitosa.

E hoje? Como ela seria para cada um de nós? Se você se mudou, ou continua na cidade, fica a pergunta. As respostas podem variar desde bebê de cueiros (acho que foi assim que o Paurílio deixou Macondo em 1954) até uma senhora matrona, entrada nos anos, respeitável, cheia de filhos queridos...

Agora é com vocês.



quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Delmiro Gouveia: Hotéis do pioneiro até as nossas lembranças macondianas.

O Paurílio nos traz mais uma contribuição falando sobre os empreendimentos do pioneiro Delmiro Gouveia, quando residente em Recife nos idos do século XIX. Vamos ao email do nosso colaborador e logo em seguida eu “colo” dois textos coletados em pesquisa na net.

Caro César,

Na matéria anteriormente postada, falamos rapidamente sobre o hotel que Delmiro construiu na área do mercado do Derby e também sobre a fábrica de refinação de açúcar. Segundo o escritor Nilson Lage, essa refinação era a maior da América do Sul e foi arrematada num leilão por Delmiro.
Estão aí fotos que já são conhecidas de alguns blogueiros por constarem em livros e revistas, mas outros talvez não as conheçam: do hotel e da fábrica de açúcar que ainda está erguida, destacadamente, no bairro de Santo Amaro (Recife) com o nome de fábrica da Tacaruna. - São fotos da época áurea do nosso pioneiro.

Um moço que veio do nada - foi tipógrafo, caixeiro, empregado de estrada de ferro e de barcaça, mascate - que aos poucos foi galgando a fama, muito esperto, tornando-se hábil nos negócios e no comércio de peles, logo se tornou rico. Além dos problemas sobre os quais já comentamos no post anterior, a ruína de Delmiro na cidade do Recife deveu-se, também, à inveja de muitos por causa da sua vida de luxo e de riqueza.

Paurílio

Textos “colados”

Hotel Internacional
No local onde hoje se encontra o Memorial da Medicina de Pernambuco (antiga Faculdade de Medicina do Recife), no final do século XIX existia o edifício onde funcionava o Hotel Internacional de propriedade de um dos maiores empreendedores em Pernambuco, o empresário Delmiro Gouveia.

Havia também na época o Hotel de Apipucos, localizado em um casarão que pertenceu depois a Delmiro Gouveia - a Vila Anunciada e onde hoje funciona a Unidade Central da Diretoria de Documentação da Fundação Joaquim Nabuco.

Então o Coronel Delmiro foi proprietário de dois hotéis em Recife? Não fui além na pesquisa e por isto não sei dizer se isto ocorreu de forma simultânea ou não.

Pois é, quase todo santo dia eu passo em frente ao Memorial de Medicina que fica ao lado do quartel do Derby e que já falamos no primeiro post deste blog.

E agora que tal além de falarmos sobre a saga do empreendedor também rememorarmos sobre os hotéis da nossa Macondo? O tema já foi objeto de comentários nos blogs anteriores. Mas não custa nada o trazer à baila novamente.

Lembro-me que 1975, algumas vezes nossa equipe do GVM (Edson Borracha, Danúbio Oliveira, Patricia “Pedrão” , Simone Souza, Edmo Cavalcante e Santina Oliveira) ia fazer trabalhos escolares nas mesas de jantar do Hotel de D. Das Graças. Isto acontecia porque a Rosane, sua neta e que fazia parte da equipe, nos convidava. O hotel ficava ali na rua 13 maio quase vizinho ao bar do Lula Braga. O rendimento de tais trabalhos não era lá grandes coisas. Afinal nós ainda éramos pré-adolescentes. Então era muita conversa e pouco serviço. Mas que atire a primeira pedra quem nunca fez isto.

Bem, agora é com vocês.